O aumento das finanças verdes exige mais e melhores relatórios de impacto
De acordo com um post no blog do BID Invest, o volume de financiamento necessário para ajudar a mitigar e se adaptar aos efeitos da mudança climática deve aumentar em cerca de 600% anualmente para atingir as metas acordadas internacionalmente até 2030. Isto requer que as instituições financeiras (IFs) melhorem sua capacidade de canalizar fluxos de capital para investimentos verdes e de medir o impacto de suas carteiras verdes.
A elaboração de relatórios sobre o impacto das finanças verdes é rara na América Latina e no Caribe porque os IFs não têm capacidade para fazê-lo. É necessária uma segmentação adequada da carteira de projetos verdes, ferramentas adequadas para sistematizar informações e a capacidade técnica para calcular os benefícios de tais projetos. De acordo com os autores, apoiar os IFs na região para melhorar seus relatórios de impacto irá promover ainda mais os investimentos verdes.
Houve várias iniciativas recentes de reguladores e outras organizações para padronizar a medição do impacto dos investimentos verdes. Entre eles, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) publicaram recentemente os Impact Standards for Sustainable Development Finance. A Association for Financial Carbon Accounting desenvolveu o Global GHG Accounting and Reporting Standard for the Finance Industry e a International Organization for Standardization, através de sua norma ISO 14020, oferece uma série de referências internacionais reconhecidas mundialmente, com as quais as empresas podem preparar sua rotulagem ambiental.
A BID Invest está fazendo parcerias com vários IFs para criar planos sob medida para ajudá-los a aumentar sua capacidade de melhor servir o segmento verde, medir o impacto de tais atividades e capitalizar as oportunidades nos mercados primários e secundários.





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